Wings For Life World Run

Uma prova diferente, um conceito diferente, uma prova com escala mundial, mas no fundo as mesmas falhas inadmissíveis que vão existindo durante qualquer época desportiva. Mas já lá iremos. 

Num domingo que se avizinhava bastante quente, lá tive de me fazer à estrada para ir a uma das provas mais longe da zona de Lisboa que até agora fiz (relacionado com este tema, até gostaria de experimentar provas pelo pais inteiro, mas infelizmente a carteira não o permite :) Ao chegar à zona da Comporta, foi algo confuso com os parques de estacionamento muito mal identificados, existindo ai autocarros para os levar para a zona de partida. 

Fonte: Weventual
Após estar na zona de partida, juntamente com a equipa do Weventual, rapidamente deu para perceber que naquele dia não ia cumprir objetivos a que me tinha proposto. Queria cumprir um treino longo, com distância máxima equivalente a uma meia maratona. Com muita animação, lá foi dado o tipo de partida. Logo após a primeira marcação de quilómetros, deu para perceber mais uma falha da organização, as marcações tinham cerca de um quilómetro de diferença. Segundo eles, apenas começaram a contar a distância na estrada, em vez de começarem logo da zona da praia (onde estava a partida). 

Nos primeiros quilómetros existia uma pequena brisa que ajudou a aguentar o calor que se sentia, porém esta rapidamente se esfumou sobrando apenas o forno que o Alentejo nos tinha para oferecer. E com isto vem mais uma das falhas, e a mais grave de todas: copinhos de água nos abastecimentos? Tomem juízo! Eu até sou defensor de não darem sempre garrafas nos abastecimentos, mas com aquele calor imperava que houvesse o máximo de líquidos disponíveis, sendo a garrafa ótima para qualquer corredor fizesse a gestão até o próximo abastecimento. 

Com o passar dos quilómetros com a dificuldade em respirar naquele ambiente e com o calor do asfalto, fui acumulando demasiado desgaste. Quando me começou a aparecer uma dor mais forte no meu famoso semitendinoso, decidi parar aos 15km quando levava um tempo de cerca de uma hora e cinco minutos. Não valia a pena estar a estragar o que andei a fazer neste últimos meses. 

O famoso carro meta apareceu cerca de meia hora depois de ter parado, já seguindo a cerca de 4:00\km. Fiquei em cerca de 161 de 465 classificados, não sendo de todo o meu objetivo ficar bem posicionado na classificação final, acabo por ficar desiludido com o facto de não ter cumprido o treino que desejava.

Torno a afirmar que o conceito da prova é realmente inovador e chamativo, mas com organizações destas não vão longe e sem dúvida que muita gente não irá repetir a sua participação, se tal prova se vier a realizar outra vez.

provas
maio 6, 2014
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