E o primeiro dia do Challenge chegou. Tudo indicava que chegaria debaixo de muita chuva e frio, mas a Ășnica coisa que ficou foi apenas um frio desgraçado. Nem nas minhas melhores expetativas eu pensava que irĂamos ter um tempo tĂŁo perfeito para a primeira prova. Mas claro, estava um gelo do catano.
Sai do trabalho hĂĄ hora pensada para nĂŁo correr o risco de apanhar trĂąnsito para a ponte e ficar retido uma eternidade correndo o risco de chegar em cima da hora. O cĂ©u estava limpo e tudo indicava que poderĂamos ter sorte no tempo. Quando cheguei, encontrei-me com o Ășnico louco da minha equipa (Paulo Monteiro) que tambĂ©m iria fazer as trĂȘs provas e recolhemos os dorsais. Informaram-nos que nos dariam um dorsal no inicio da prova. Penso que para o ano Ă© um ponto que poderĂĄ estar no regulamento, aconselhar os atletas a levar dorsal pois a praia obviamente nĂŁo estava iluminada.
Juro que nunca demorei tanto tempo a trocar de roupa. Estava tanto frio. Acho que ainda não tinha dito isto :) Roupa trocada, hora de fazer um bom aquecimento com fato de treino por cima do equipamento. Jå hå alguns anos que não fazia uma prova de camisola térmica. E ainda me arrependi de não levar luvas. Mas quando acabei o aquecimento jå me sentia suficientemente quente para ir para a partida.
Na linha de partida para variar nĂŁo conhecia muitas caras e portanto nĂŁo sabia o que me esperava. Pus o frontal na cabeça e pensei logo que iria dar barraca. Partida dada. Durante umas centenas de metros foi um ritmo louco e pensei logo que o plano que tinha delineado nĂŁo podia ser cumprido assim. Mas com o passar do tempo, o andamento de quem seguia comigo tambĂ©m foi diminuindo. Ah, ainda nem tinha acabado o 1Âș km e jĂĄ estava com o frontal na mĂŁo. Quem me viu depois da viragem pensou que eu era um maluquinho :)
Até à viragem foi um ritmo calmo e jå seguia apenas com um atleta na minha companhia. Por esta altura estava a adorar correr na praia, a maré estava baixa e parecia mesmo que estava a correr no tartan! Viragem feita e o atleta que seguia comigo decidiu apertar. Como jå devem ter percebido, parte da minha estratégia era seguir sempre com os da frente mas sem me assumir para não causar um desgaste desnecessårio.
Mas o Marco Cardoso (o atleta que seguia comigo), nĂŁo me deu descanso aumentando o ritmo que costumo fazer em provas de estrada (podem ver no grĂĄfico em cima o ritmo na 2ÂȘ parte da prova. Seguimos juntos dando cada um seu esticĂŁo de vez em quando para ver quem quebrava primeiro. No Ășltimo quilĂłmetro comecei a aumentar o ritmo progressivamente e percebi que o Marco jĂĄ nĂŁo me estava a acompanhar. Manti o ritmo para poder abrandar no caminho para a zona da meta em que o piso estava com a areia mais mole.
Cortei a meta em primeiro lugar, com um tempo de 18m09s para aproximadamente 5.2km. Foi uma experiĂȘncia muito interessante e deixa-me a pensar que atĂ© teria piada fazer uma prova mais longa na praia. Mas apenas se tivesse a marĂ© baixa :)
E assim foi o primeiro dia, dali a pouco mais de 13 horas, haveria o prĂłximo desafio. Mas isso fica para o prĂłximo artigo :)
Fonte: InfoCosta De realçar a minha cara de parvo e ainda por cima com a camisola ao contrårio :D |
Resultados: Challenge da Caparica - Desafio Praia
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Associação Vale Grande
fevereiro 11, 2017
4
Chegar, ver e vencer! Muitos parabéns!!!
ResponderEliminarUm abraço e muita sorte para a 3ÂȘ prova que estarĂĄ a partir agora
Obrigado JoĂŁo! Foi uma boa experiĂȘncia!
EliminarAbraço
Camisola ao contrårio ...hehehehe. Bem, era pior se fossem os calçÔes do avesso como um que conheço ;)
ResponderEliminarAhh ... isto era sobre quĂȘ mesmo??? Ahhh ... muitos parabĂ©ns.
Abraço
Com algum atraso... Parabéns Vitor! Grandes prestaçÔes no GP Atlùntico!
ResponderEliminarEstås feito um atleta à séria! :)
Abraço