Há momentos na vida em que temos de decidir aquilo que nos define. Eu felizmente já decidi isso há uns quantos anos. Sei aquilo que quero, sei aquilo que sou e sei aquilo que me define. Por isso, posso dizer: a maratona não mudou nada em mim. A maneira como eu enfrento a vida é que me ajudou a acabar a prova mais difícil que eu enfrentei até hoje.
Fui para Sevilha na sexta feira à tarde depois de trabalhar até ao último minuto. Ainda com a cabeça a mil, cheguei com a Johanna e a minha sogra a Sevilha por volta das 21h30 e apenas sobrou tempo para fazer algo para jantar e dormir. No dia a seguir, o treino pré prova da praxe correu com a sensação esperada: pernas pesadas, presas e sem vontade de correr. Nada que não se tivesse à espera depois de quase 5 horas a conduzir no dia anterior. Fomos até à feira da maratona para levantar o dorsal e claro foi incrível ver e ouvir tanto português. Pela primeira vez, fui a uma pasta party. Sou uma pessoa que gosta de comer bem mas também sei dar valor à relação qualidade/preço. Para o valor que se paga (acompanhantes, atletas não pagam), acho que é justo.
Ainda passeei bastante à tarde pois se escolhi fazer uma maratona fora de Portugal, não foi para ficar fechado em casa! De qualquer forma, tentei deitar-me cedo. Não dá. Sou uma pessoa bastante rotineira e estou habituado a deitar-me entre as 23h30 e a 00h. Portanto deitar-me às 22h30 (hora espanhola), foi o mesmo que nada. Acho que era 00h e ainda estava desperto, e o relógio estava para as 5h20... Outra aventura foi o transporte. Mas acabou por não ser aventura nenhuma porque estava a entrar em parafuso de tal forma a tentar perceber os autocarros que acabei a chamar um Uber. Resultado: até chegámos cedo demais!
Mas claro, tanto tempo deu em merda. Não conhecia bem a zona e acabei a não conseguir aquecer praticamente de jeito. Mas pronto não stressei com isso. Faltam pouco mais de 3/4 minutos quando fui para o bloco de partida. Fiquei no bloco de partida <2h45m o que me permitiu partir bem perto da linha de partida. O nervoso miudinho finalmente chegou e o silêncio da contagem decrescente começou. Sinal de partida! Começa a tocar o Highway to Hell dos AC/DC. Nem eu sabia o quanto o essa música ia representar a minha prova.
Comecei de forma desconfiada. Percebi que estava bem, que estava fresco e solto. Olhava para todo o lado, para o público, para os atletas completamente desconhecidos para mim e até para a paisagem que era a única coisa que não era completamente desconhecida por já ter corrido na zona no dia anterior. Os primeiros 2/3km foram feitos a apalpar terreno, sem me agarrar a ninguém. Seguia a um ritmo de 3:30/km, bastante tranquilo e sem me sentir em grande esforço. Afinal, foi para isto que eu treinei durante meses.
Lentamente, foi-se formando um excelente grupo. Todos seguíamos ao mesmo ritmo e os quilómetros por esta altura passavam quase sem dar por isso. Lembro-me perfeitamente de ter uma sensação quase de alegria: nunca tinha corrido num grupo tão grande a um ritmo tão alto. Era incrível ouvir os pés a bater no chão. Éramos tantos e por isso não eram batidas coordenadas mas havia algo de belo naquele som.
No primeiro quarto da prova em que andamos na outra margem do rio, apanhamos bastante público nas ruas mas eu até estava algo desiludido. Naquela altura ainda não precisava do incentivo psicológico mas onde estava o público prometido? Quando passámos para a margem onde os restantes 30kms se iam desenrolar, foi ai que eu percebi o mar de gente que nos ia acompanhar. Que coisa maravilhosa! E isto era só o princípio!
A primeira meia maratona foi feita num ritmo extremamente regular o que resultou numa média de aproximadamente 3:31/km. Estava-me a sentir bem mas a minha cabeça começou logo a funcionar. Estaria a fazer bem apostando neste ritmo? O André tinha-me dito para apostar num ritmo acima dos 3:35/km na primeira meia mas eu ambicioso como sou estava a ir para o ritmo que permitia cumprir o meu tempo de sonho.
Notei que passado umas centenas de metros o ritmo do grupo aumentou ligeiramente. Estava assustado em ir com eles mas era o que fazia sentido. Uma das regras primordiais da maratona é fazer a segunda parte mais rápida do que a primeira. Continuei com eles, a fadiga começava a aparecer mas não era nada de preocupante. Pensava eu.
Uma nota para os abastecimentos de água. A parte positiva é que eram muitos! E com muitos voluntários! Agora a parte negativa. Quem me conhece, sabe que eu sou uma pessoa bastante ecológica. Não sou perfeito nem sou de extremos mas penso bastante no ambiente. Por isso percebo a opção pelos copos de papel na distribuição das águas e isotônicos. Mas a verdade é que não funciona. O que eu vi foi voluntários permanentemente a ficarem encharcados pois quando os atletas agarravam nos copos metade da água ia para cima deles. Depois mais um bocado ia para o chão e se ficasse 1/4 no copo era uma sorte! Eu ao início, num abastecimento cheguei a agarrar em três copos para conseguir beber alguma coisa! Enfim, percebo o facto não darem garrafas mas tenho sentimentos mistos em relação a isto...
Tinha tomado o primeiro gel aos 16km e tomei o segundo aos 27km. Por esta altura comecei a sentir a perna esquerda, o gémeo principalmente, a começar a queixar-se. Sentia o gémeo ligeiramente contraido mas ignorei. A perna direita parecia estar fresca e na verdade o que me passou pela cabeça foi: agora sim está a começar a maratona. Que viessem as dores, eu estava preparado. Ah! Já lá dizia a outra: You Know Nothing, Vitor Oliveira!
O grupo por esta altura já se tinha começado a partir. Eu ainda conseguia ir com os atletas mais rápidos mas já estava a começar a ficar para atrás deles. Lentamente as duas pernas começaram a acusar o esforço e sentia os músculos a querer prender, e às tantas até já os braços sentia a entrar numa espécie de espasmo. Tomei o terceiro gel aos 30 e poucos quilómetros mas por esta altura já tinha noção que ia em total quebra.
E foi verdadeiramente aos 35km que, tal como os AC/DC estavam a prever no início da corrida, cheguei ao inferno. Sentia que tinha força, sentia que a respiração estava mesmo muito longe de estar ofegante, o coração parecia estar controlado (tenho de fazer uma atualização ao meu Garmin, quero algo com controlo de pulsação no pulso para perceber o desempenho em prova) mas as pernas meus amigos... as pernas estavam-me a trair! Os gémeos e os quadriceps estavam contrair cada vez mais. Os quilómetros que antes estavam a passar como segundos, estavam agora a parecer horas!
O ritmo baixou daquela média fantástica para uns "terríveis" 3:46/km, 3:49/km, 3:56/km, 3:58/km... Enfim um desastre completo. Estava com uma raiva dentro de mim que era capaz de matar alguém! Foi preciso muito jogo psicológico para vencer a vontade das minhas pernas querem parar. Mas não estava ali para desistir. Alguns atletas que tinham ficado para trás estavam agora a passar-me e eu cada vez mais estava focado apenas em acabar fosse de que maneira fosse. Os milhares de pessoas que havia na rua a apoiar a certa altura já me estava a fazer confusão.
O último quilómetro que pensei que fosse o maior momento de alegria numa maratona foi para mim um abismo completo. Tentei acelerar mas pouco mais conseguia fazer. Ao chegar à meta estava a Johanna e a minha sogra aos gritos por mim. Mais tarde vi a filmagem e percebi o quão descoordenada estava a minha passada. Passei a meta. Parei. Dei uns passos e lembrei-me de parar o relógio. Senti-me tonto mas percebi que não era grave e que era só do esforço. Passei por um placard de publicidade com uma grade por trás e mandei-lhe uns murros até sentir que já chegava. Sim ainda tenho um dedo dorido à conta dessa parvoíce.
Mas o sofrimento ainda não tinha acabado. Fui à zona da fisioterapia e massagens. Subi para uma marquesa de madeira (?) e de forma quase instantânea dá-me a pior câimbra no gémeo esquerdo de que alguma vez me lembro. Mandei murros na marquesa, berrei e sofri a bom sofrer. Foram precisos uns bons minutos com um rapaz a esticar-me o gémeo até aquilo parar. Durante a restante massagem ainda foi uma festa com os pés também a darem-me cãibras e os isquiotibiais.
O tempo? Já toda a gente sabe: 2h32m12s e 67º da geral. É um tempo que eu passado umas horas tive que dar a mão à palmatória e orgulhar-me. Foi longe do objetivo que impus a mim mesmo mas há que ver o copo meio cheio: existe margem para melhorar! Facilmente dá para perceber fizer uma prova mais controlada na primeira parte e ter forças para acelerar na segunda parte, vai ser suficiente para baixar das 2h30m.
Este artigo já vai demasiado longo. Mas claro falta referir algo que também já toda a gente sabe. Ao final da noite veio aquela notícia que aumenta ainda mais o carrocel de emoções que estava a ser este dia: tinha sido o melhor português na Maratona de Sevilha.
Obrigado a todo o apoio dos portugueses durante a prova. Obrigado às centenas e centenas de mensagens e comentários que recebi e ainda tenho recebido. Nunca imaginei sentir tal apoio e reconhecimento na vida, acreditem! Obrigado ao meu treinador. Obrigado ao Paulo Monteiro que me ajudou sempre com as minhas mazelas. Obrigado à minha futura mulher que teve paciência durante estes meses todos com tantas horas fora de casa. Obrigado aos meus colegas de equipa da Associação Vale Grande. E tantos agradecimentos que ficam por dizer. Obrigado!
Resultados: Zurich Maratón de Sevilla 2019
Fui para Sevilha na sexta feira à tarde depois de trabalhar até ao último minuto. Ainda com a cabeça a mil, cheguei com a Johanna e a minha sogra a Sevilha por volta das 21h30 e apenas sobrou tempo para fazer algo para jantar e dormir. No dia a seguir, o treino pré prova da praxe correu com a sensação esperada: pernas pesadas, presas e sem vontade de correr. Nada que não se tivesse à espera depois de quase 5 horas a conduzir no dia anterior. Fomos até à feira da maratona para levantar o dorsal e claro foi incrível ver e ouvir tanto português. Pela primeira vez, fui a uma pasta party. Sou uma pessoa que gosta de comer bem mas também sei dar valor à relação qualidade/preço. Para o valor que se paga (acompanhantes, atletas não pagam), acho que é justo.
Ainda passeei bastante à tarde pois se escolhi fazer uma maratona fora de Portugal, não foi para ficar fechado em casa! De qualquer forma, tentei deitar-me cedo. Não dá. Sou uma pessoa bastante rotineira e estou habituado a deitar-me entre as 23h30 e a 00h. Portanto deitar-me às 22h30 (hora espanhola), foi o mesmo que nada. Acho que era 00h e ainda estava desperto, e o relógio estava para as 5h20... Outra aventura foi o transporte. Mas acabou por não ser aventura nenhuma porque estava a entrar em parafuso de tal forma a tentar perceber os autocarros que acabei a chamar um Uber. Resultado: até chegámos cedo demais!
Mas claro, tanto tempo deu em merda. Não conhecia bem a zona e acabei a não conseguir aquecer praticamente de jeito. Mas pronto não stressei com isso. Faltam pouco mais de 3/4 minutos quando fui para o bloco de partida. Fiquei no bloco de partida <2h45m o que me permitiu partir bem perto da linha de partida. O nervoso miudinho finalmente chegou e o silêncio da contagem decrescente começou. Sinal de partida! Começa a tocar o Highway to Hell dos AC/DC. Nem eu sabia o quanto o essa música ia representar a minha prova.
Comecei de forma desconfiada. Percebi que estava bem, que estava fresco e solto. Olhava para todo o lado, para o público, para os atletas completamente desconhecidos para mim e até para a paisagem que era a única coisa que não era completamente desconhecida por já ter corrido na zona no dia anterior. Os primeiros 2/3km foram feitos a apalpar terreno, sem me agarrar a ninguém. Seguia a um ritmo de 3:30/km, bastante tranquilo e sem me sentir em grande esforço. Afinal, foi para isto que eu treinei durante meses.
Lentamente, foi-se formando um excelente grupo. Todos seguíamos ao mesmo ritmo e os quilómetros por esta altura passavam quase sem dar por isso. Lembro-me perfeitamente de ter uma sensação quase de alegria: nunca tinha corrido num grupo tão grande a um ritmo tão alto. Era incrível ouvir os pés a bater no chão. Éramos tantos e por isso não eram batidas coordenadas mas havia algo de belo naquele som.
No primeiro quarto da prova em que andamos na outra margem do rio, apanhamos bastante público nas ruas mas eu até estava algo desiludido. Naquela altura ainda não precisava do incentivo psicológico mas onde estava o público prometido? Quando passámos para a margem onde os restantes 30kms se iam desenrolar, foi ai que eu percebi o mar de gente que nos ia acompanhar. Que coisa maravilhosa! E isto era só o princípio!
A primeira meia maratona foi feita num ritmo extremamente regular o que resultou numa média de aproximadamente 3:31/km. Estava-me a sentir bem mas a minha cabeça começou logo a funcionar. Estaria a fazer bem apostando neste ritmo? O André tinha-me dito para apostar num ritmo acima dos 3:35/km na primeira meia mas eu ambicioso como sou estava a ir para o ritmo que permitia cumprir o meu tempo de sonho.
Notei que passado umas centenas de metros o ritmo do grupo aumentou ligeiramente. Estava assustado em ir com eles mas era o que fazia sentido. Uma das regras primordiais da maratona é fazer a segunda parte mais rápida do que a primeira. Continuei com eles, a fadiga começava a aparecer mas não era nada de preocupante. Pensava eu.
Uma nota para os abastecimentos de água. A parte positiva é que eram muitos! E com muitos voluntários! Agora a parte negativa. Quem me conhece, sabe que eu sou uma pessoa bastante ecológica. Não sou perfeito nem sou de extremos mas penso bastante no ambiente. Por isso percebo a opção pelos copos de papel na distribuição das águas e isotônicos. Mas a verdade é que não funciona. O que eu vi foi voluntários permanentemente a ficarem encharcados pois quando os atletas agarravam nos copos metade da água ia para cima deles. Depois mais um bocado ia para o chão e se ficasse 1/4 no copo era uma sorte! Eu ao início, num abastecimento cheguei a agarrar em três copos para conseguir beber alguma coisa! Enfim, percebo o facto não darem garrafas mas tenho sentimentos mistos em relação a isto...
Obrigado João Lima! |
O grupo por esta altura já se tinha começado a partir. Eu ainda conseguia ir com os atletas mais rápidos mas já estava a começar a ficar para atrás deles. Lentamente as duas pernas começaram a acusar o esforço e sentia os músculos a querer prender, e às tantas até já os braços sentia a entrar numa espécie de espasmo. Tomei o terceiro gel aos 30 e poucos quilómetros mas por esta altura já tinha noção que ia em total quebra.
E foi verdadeiramente aos 35km que, tal como os AC/DC estavam a prever no início da corrida, cheguei ao inferno. Sentia que tinha força, sentia que a respiração estava mesmo muito longe de estar ofegante, o coração parecia estar controlado (tenho de fazer uma atualização ao meu Garmin, quero algo com controlo de pulsação no pulso para perceber o desempenho em prova) mas as pernas meus amigos... as pernas estavam-me a trair! Os gémeos e os quadriceps estavam contrair cada vez mais. Os quilómetros que antes estavam a passar como segundos, estavam agora a parecer horas!
O ritmo baixou daquela média fantástica para uns "terríveis" 3:46/km, 3:49/km, 3:56/km, 3:58/km... Enfim um desastre completo. Estava com uma raiva dentro de mim que era capaz de matar alguém! Foi preciso muito jogo psicológico para vencer a vontade das minhas pernas querem parar. Mas não estava ali para desistir. Alguns atletas que tinham ficado para trás estavam agora a passar-me e eu cada vez mais estava focado apenas em acabar fosse de que maneira fosse. Os milhares de pessoas que havia na rua a apoiar a certa altura já me estava a fazer confusão.
O último quilómetro que pensei que fosse o maior momento de alegria numa maratona foi para mim um abismo completo. Tentei acelerar mas pouco mais conseguia fazer. Ao chegar à meta estava a Johanna e a minha sogra aos gritos por mim. Mais tarde vi a filmagem e percebi o quão descoordenada estava a minha passada. Passei a meta. Parei. Dei uns passos e lembrei-me de parar o relógio. Senti-me tonto mas percebi que não era grave e que era só do esforço. Passei por um placard de publicidade com uma grade por trás e mandei-lhe uns murros até sentir que já chegava. Sim ainda tenho um dedo dorido à conta dessa parvoíce.
Mas o sofrimento ainda não tinha acabado. Fui à zona da fisioterapia e massagens. Subi para uma marquesa de madeira (?) e de forma quase instantânea dá-me a pior câimbra no gémeo esquerdo de que alguma vez me lembro. Mandei murros na marquesa, berrei e sofri a bom sofrer. Foram precisos uns bons minutos com um rapaz a esticar-me o gémeo até aquilo parar. Durante a restante massagem ainda foi uma festa com os pés também a darem-me cãibras e os isquiotibiais.
O tempo? Já toda a gente sabe: 2h32m12s e 67º da geral. É um tempo que eu passado umas horas tive que dar a mão à palmatória e orgulhar-me. Foi longe do objetivo que impus a mim mesmo mas há que ver o copo meio cheio: existe margem para melhorar! Facilmente dá para perceber fizer uma prova mais controlada na primeira parte e ter forças para acelerar na segunda parte, vai ser suficiente para baixar das 2h30m.
Este artigo já vai demasiado longo. Mas claro falta referir algo que também já toda a gente sabe. Ao final da noite veio aquela notícia que aumenta ainda mais o carrocel de emoções que estava a ser este dia: tinha sido o melhor português na Maratona de Sevilha.
Obrigado a todo o apoio dos portugueses durante a prova. Obrigado às centenas e centenas de mensagens e comentários que recebi e ainda tenho recebido. Nunca imaginei sentir tal apoio e reconhecimento na vida, acreditem! Obrigado ao meu treinador. Obrigado ao Paulo Monteiro que me ajudou sempre com as minhas mazelas. Obrigado à minha futura mulher que teve paciência durante estes meses todos com tantas horas fora de casa. Obrigado aos meus colegas de equipa da Associação Vale Grande. E tantos agradecimentos que ficam por dizer. Obrigado!
Resultados: Zurich Maratón de Sevilla 2019
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Associação Vale Grande
fevereiro 20, 2019
26
Simplesmente fantástico! parabéns
ResponderEliminarObrigado Bruno! Abraço
EliminarSigo-te á uns anos no teu Blog e quando te vejo a ir na frente do pelotão. Tens tido uma evolução enorme! Muitos parabéns Grande Vitor.
ResponderEliminarObrigado por me acompanhares Fernando! Um abraço
EliminarMuitos parabéns!
ResponderEliminarA maratona é assim...
Obrigado Nuno!
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuitos parabéns Vítor, foi realmente uns grande Vitória pessoal 😊 grande abraço
ResponderEliminarObrigado Ricardo! Um abraço
Eliminara mim os musculos/pernas foram-se aos 38kms. fui em sofrimento mais 4kms. Aquele spray magico no fim foi fantastico para os gemeos,se soubesse, tinha posto nas pernas todas!
ResponderEliminarNunca usei desse spray! Qualquer dia tenho que experimentar esses efeitos mágicos ehehe
EliminarMuito obrigado por esta partilha e estás de parabéns. "Mandei murros na marquesa, berrei e sofri a bom sofrer." - nem consigo imaginar. Boa recuperação campeão! Obrigado pela inspiração, Vitor!
ResponderEliminarObrigado pelo o apoio! Um abraço
EliminarExcelente texto Vitor, consegui sentir a tua maratona porque apesar de ser muito mais lento as sensações são muitas vezes as mesmas. A Maratona é uma prova onde a experiência tem uma importância muito grande, e essa ganha-se nas provas. Foi apenas a tua primeira e logo com este resultado - muito muito bom. Muitos parabéns pela prova e pelo texto. Desfruta da conquista e que tenhas uma boa recuperação. Abraço
ResponderEliminarObrigado Carlos! Foi sem dúvida uma experiência para tirar grandes lições. Para a próxima terá tudo para correr melhor. Um abraço
EliminarMuitos parabéns pela tua brilhante estreia e pelo texto!
ResponderEliminarApesar de teres batido no placard, a tua prova foi mesmo espectacular. Foi uma estreia, entrada no desconhecido e logo com um título de melhor português!
É curioso verificar que quem vai para 2.30 ou quase 5 horas, as sensações são sempre as mesmas. Até aos 30 tudo perfeito. Aos 30 começa a Maratona mas ainda se vai bem até aos 35 mas depois... A música que, pelo menos desde 2014, colocam à partida, diz tudo :)
Já tens idealizada uma 2ª? Olha que ouvi o locutor a entrevistar um que é totalista na prova, agora com 74 anos, e que dizia que a Maratona é um bicho que ao morder pela primeira vez, deixa um "veneno" que não mais nos larga :)
Grande abraço, mais uma vez muitos parabéns, e boa continuação de excelente recuperação!
Obrigado mais uma vez João!
EliminarJá tenho umas ideias para a próxima... Vamos ver o que o futuro me reserva 🙂
Mas sim, confesso que adorei mesmo a experiência!
Um grande abraço
Até fiquei com um arrepio na nuca de te ler!
ResponderEliminarTanto te acompanho no blogue como em sentido contrário de alguns treinos, i.e., tu a treinares e eu em sentido contrário de carro para o trabalho :) e percebi que o teu tempo ia, salvo algum imprevisto, ser muito bom.
Copo meio cheio ou meio vazio...
Seja como for, para quem te deste lado de lê, é um resultado fantástico e e nada menos que uma excelente estreia!
Parabéns!
Abraço
Obrigado por me acompanhares! Espero corresponder numa próxima a essas expectativas!
EliminarUm abraço
Mais uma vez parabéns pelo fabuloso resultado!
ResponderEliminarHá coisas que se ensinam outras que só se aprendem, a maratona só depois de fazer percebes no que te metes. Na próxima ocasião saberás exatamente ao que vais. Bom descanso e venham de lá novos objetivos.
Para a próxima já levo a lição bem estudada 🙂 um abraço
EliminarExcelente resultado! Parabéns!
ResponderEliminarVi muitos famosos no instagram e que soube entretanto que só foram lá fazer publicidade à New Balance e nem sequer correram. Enfim, isso é perfeitamente desnecessário. Contam os que realmente correram e deram o litro!
Muito obrigado!
EliminarPois eu bem desconfiei de alguma coisa estranha, tanta gente famosa que eu nem sabia que corria... Afinal não correm mesmo, enfim.
Parabéns Vítor! Ainda não tinha conseguido ler o teu relato e a tua aventura com a atenção devida. Como disse o João Lima, independentemente do ritmo e do tempo final, a montanha-russa de emoções é igual para todos. Foi uma prestação fantástica para uma estreia e sentires o copo meio vazio é sinal de ambição e da enorme força de vontade que tens!
ResponderEliminarVenha a próxima! Abraço!
EU CONHEÇO O GAJO QUE FOI O MELHOR PORTUGUÊS EM SEVILHA!
ResponderEliminarMuitos parabéns amigo Vitor! Agora já entendes quando te disser que cada maratona é uma "escola", aprendemos sempre algo com a prova rainha do atletismo.
ResponderEliminarNa próxima já sabes ao que vais, já sabes como o corpo vai reagir "aos quilometros do inferno", jogas o resto com estratégia, e bates as 2h30, que era o teu objectivo!
Quanto às 2h32m de prova!!!!!!!! DAWWWWWMMMMMMMM, que tempo canhão! Parabéns amigo